A mudança de padrão da sociedade é inegável. Quando antes a propagação da informação estava limitada a recursos tecnológicos controlados por uma mídia centralizada, hoje, ela já não tem limites. A cada segundo, qualquer informação pode ser captada em tempo real e de qualquer lugar do mundo, da palma da mão, bastando um clique.
Nesse cenário, educar alunos que já são nativos digitais passa a ser um grande desafio. Precisamos compreender que os alunos não veem a tecnologia da mesma forma que muitos de nós vemos, ou seja, como uma inovação. Para eles, tecnologia nada mais é do que uma parte natural do mundo em que vivem – eles aprendem desde cedo a manusear qualquer dispositivo eletrônico que caia em suas mãos.
Porém, não podemos partir do pressuposto de que tal naturalidade signifique destreza e domínio de tudo. Pelo contrário. Se ainda estamos aprendendo a lidar com os recursos tecnológicos, tendo como suporte toda a vivência e aprendizados passados, os jovens de hoje caem quase em queda livre nesse universo, mas nem sempre contando com as malícias e o pensamento crítico para discernir os limites entre o real e o fictício.
Como professores responsáveis pela educação digital nesse universo, passamos, também, a ter o papel de moldar comportamentos para ajudar os jovens a lidar com os riscos desse mundo, aproveitar as oportunidades em favor da construção de uma sociedade melhor e, também, superar os desafios com responsabilidade e ética.
E nisso, surge a relevância de se tratar de Educação Digital, não só dentro de casa, mas, também, nas escolas. A cultura digital está aí e não podemos negar a relevância de ela ser incorporada também à educação.
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