Inicialmente, de forma original, as
chamadas TICs – Tecnologias da Informação e Comunicação foram as que trouxeram
a abertura para o reconhecimento sobre o surgimento de nova estrutura
tecnológica, por meio de vários de seus recursos, que promoveu a facilitação da
transmissão e do intercâmbio de informações em qualquer processo
comunicacional, principalmente nos de cunho educativo, ao decorrer dos
anos seguintes. Elas são um apanhado complexo de ferramentas já consolidadas e
disponíveis a quem delas necessitar, para fins diversos. Como exemplo tem o uso
da informática na produção de plataformas de ensino (Moodle) como objetivo de
criação de redes pessoais de aprendizagem e comunidades de aprendizagem. Logo
após, diante da consolidação das TICs, nasceu uma terminologia complementar
chamada TAC – Tecnologias da Aprendizagem e do Conhecimento, que passou a ser
vista como o melhoramento sobre as funções das TICs, definindo quais são os
recursos disponíveis, nas diversas plataformas, que podem ser utilizados como
meios para propagação de informação e estímulo ao conhecimento.
Trata-se de uma ampliação do conceito e o
desenvolvimento do ambiente pessoal de aprendizagem que o indivíduo esteja
inserido, no qual lhe são oferecidas todas as ferramentas já consolidas com
intuito de permiti-lo conduzir sua própria evolução. Recentemente, emergiu-se
um novo paradigma que complementa as TICs e as TACs, e que nos traz o
entendimento de que as tecnologias não estão apenas disponíveis à educação com
um mero transmissor de conhecimento, tampouco como meios de acesso a esse
conhecimento, pelos diversos recursos, na formação da aprendizagem. Esse
paradigma provém do conceito geral das TICs e que se complementa às TACs, e
enfatiza a importância dessas ações tecnológicas no poder de influenciar, de
incidir, de desenvolver novas formas de pensar, de criar novas tendências, de
desenvolver novos métodos de estudo e aprendizagem, baseado pelo
“empoderamento” conferido a seus atores, de determinar sua importância social
vinculada a valores, etc.. Ele passou a ser chamado, portanto, de TEP –
Tecnologias para o Empoderamento e para Participação. Como exemplo, temos
as redes sociais que, além de suportarem dados, informações e conteúdo dos
perfis de seus usuários, elas redirecionam sua utilidade para construção, também,
de conteúdo válido e útil que vise ao progresso educacional ou profissional que
sejam comuns a seus usuários.